FOI UMA VITÓRIA ARRANCADA A FERROS
Com a vitória alcançada, a equipa da Baixa da Banheira ascendeu ao sexto lugar da tabela classificativa com os mesmos pontos que Grandolense e Monte de Caparica. Continua a ter um excelente comportamento a equipa de Ricardo Pardal que se apresenta para já como a grande sensação da prova tendo em conta que foi repescada à última da hora para preencher a vaga deixada em aberto pelo seu vizinho [Desportivo de Portugal] que abdicou de participar devido a problemas de ordem interna.
O C. Indústria, apesar da derrota sofrida, manteve o 12.º lugar porque os seus adversários mais directos também marcaram passo nesta jornada.
No próximo domingo, o campeonato pára para a realização das meias finais da Taça AF Setúbal onde a equipa da Baixa da Banheira vai discutir o acesso á final com o Almada em jogo a realizar já este sábado, dia 1 de Março, no Complexo Desportivo do Vale da Amoreira.
A OPINIÃO DOS TREINADORES:
RICARDO PARDAL, treinador do Banheirense:
“Jogadores acreditaram até ao fim
que era possível chegar à vitória”
“Com o vento forte que se fazia sentir era impossível praticar o nosso futebol habitual. Juntando o facto de o nosso adversário jogar de forma directa levou também que os meus jogadores não conseguissem impor a qualidade a que estamos habituados. Foi uma 1.ª parte sem grande história. Jogámos contra o vento e tivemos dificuldades em criar lances de perigo, à excepção de uma situação em que o Racha isolado permitiu uma grande defesa ao guardião do Comercio, que apenas nas bolas paradas chegava à nossa área. Na segunda parte tudo se alterou. Rectificámos ao intervalo e com o vento a nosso favor instalámo-nos no meio campo ofensivo porque só a vitoria nos interessava e tudo fizemos para isso, enquanto o nosso adversário ia queimando tempo em todas as situações que podia (situação que se arrastava desde a 1.ª parte) e tentava explorar o contra-ataque, beneficiando do nosso adiantamento. Admito que teve até uma grande oportunidade para chegar ao golo, mas o jogador que surgiu isolado acabou por nem conseguir rematar. O nosso golo que surge já nos descontos, num pontapé de canto, veio trazer justiça ao resultado porque jogámos sempre para ganhar. Uma palavra aos meus atletas que jogaram com muita entrega, muita alma e acreditaram até ao fim que era possível chegar à vitória”.CARLOS RIBEIRO, treinador do C. Indústria:
“Foi um jogo equilibrado onde as melhores oportunidades foram nossas. Controlámos o jogo de princípio ao fim, não aproveitámos e acabámos por sair penalizados pela ineficácia e sobretudo pelo golo que sofremos já em período de compensação, praticamente na última jogada do encontro. O resultado é injusto mas no futebol não há justiça. O que há é a realidade dos números. Se a memória não me falha este é já o oitavo golo que sofremos depois dos 90 minutos, com perca de pontos. A equipa de arbitragem tecnicamente esteve perfeita mas disciplinarmente não esteve tão bem. De qualquer forma, não teve qualquer influência no resultado. Não me importava que apitasse os meus jogos todas as semanas porque todos os árbitros que temos apanhados têm sido piores que ele”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Complexo Municipal do Vale da Amoreira, na Baixa da Banheira
ÁRBITRO: André Pagaime (Núcleo do Pinhal Novo), auxiliado por João Martinho e José Vieira
BANHEIRENSE: Andrade, Honório, Euclides, Hernâni, Morgado; Abu, Tiago (Lúcio, 80’), Celé, Pais (Nico, 60’); Racha e Xuxa (Mário, 65’).
TREINADOR: Ricardo Pardal
C. INDÚSTRIA: Rafa; Stefano, Filipe, Nuno, Madruga; Fábio (Trabuca, 70’), Daniel Baião, Rui Faria, Abdul; Carrilho (Sidney, 70’) e Sousa (Gonçalo, 70’).
TREINADOR: Carlos Ribeiro
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0, Racha (90+5’)
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