Foi um jogo com poucas oportunidades
Banheirense empata de penalti pouco depois de ter sofrido o golo adversário
No Campo Municipal do Vale da Amoreira registou-se uma igualdade a uma bola na partida que colocou frente a frente Banheirense e Amora.
O jogo não constituiu um grande espectáculo devido às poucas oportunidades de golo criadas pelas duas equipas que apenas conseguiram marcar por uma vez, primeiro o Amora por Joca (70m) e depois quase de seguida (74’) o Banheirense por Racha numa grande penalidade que os amorenses contestam. Aliás, o trabalho da equipa de arbitragem não terá agradado a ninguém porque se o Amora se queixa do lance da grande penalidade e de uma agressão não punida disciplinarmente também a equipa da Baixa da Banheira fala em dois penaltis não assinalados a seu favor ainda no decorrer da primeira parte.
Com este resultado, o Amora viu interrompida uma série de sete vitórias consecutivas mas mesmo assim conseguiu manter o terceiro lugar no final da primeira volta enquanto o Banheirense, que foi repescado à última da hora devido à desistência do Desportivo de Portugal, ocupa um excelente 7.º lugar. Para a equipa da Baixa da Banheira este foi o segundo empate seguido contra duas equipas consideradas como potenciais candidatas ao título.
Na próxima jornada, que marca o início da segunda volta, o Banheirense volta a jogar em casa desta vez com o Comércio e Indústria que nesta jornada foi ganhar à Costa de Caparica. O Amora, por sua vez, também joga em casa, sendo o Beira Mar de Almada, que derrotou o Sesimbra em casa deste, o seu adversário.
RICARDO PARDAL, treinador do Banheirense:
“Dois penaltis por assinalar impediram-nos de ir para o intervalo em vantagem”
“Dois penaltis flagrantes por assinalar na primeira parte impediram-nos de ir para o intervalo em vantagem, depois de Nico se ter isolado e com o guarda-redes já fora da baliza acabou por atirar ao lado da baliza, enquanto o Amora apenas através de bola parada se aproximava da nossa baliza. Foi um jogo de muita luta, nem sempre bem jogado, onde a minha equipa poderia ter feito mais e melhor. Estivemos abaixo do normal, mas mesmo assim, após termos sofrido o golo de forma muito fortuita, numa bola parada, não baixámos a cabeça e chegámos ao empate dois minutos depois numa penalidade que não deixa dúvidas. Pena foi que na primeira parte o trio de arbitragem não tivesse tido a coragem para marcar dois penaltis que certamente dariam outro rumo à partida e que faria com que o Amora se adiantasse mais em campo e nos concedesse mais espaços nas costas. De qualquer das formas, e uma vez que o árbitro não marcou as penalidades na primeira parte, o resultado acaba por ser justo porque nenhum dos guarda-redes foi colocado à prova. Não fizeram uma defesa durante toda a partida. Continuamos a trabalhar para melhorar e garantirmos a manutenção logo que possível”.
PEDRO AMORA, treinador do Amora:
“Se calhar vale a pena andar a queixar-se todas as semanas das arbitragens”
“Na primeira parte foi um jogo repartido. Entrámos bem no jogo a comandar mas o Banheirense sempre em contra-ataque acabaram por meter a nossa defesa em sentido. Atirámos duas bolas à barra mas acabou por ser equilibrado. Na segunda parte, a nossa postura foi completamente diferente e passámos quase todo o tempo no meio campo adversário e eles a defender como podiam. Depois de várias oportunidades fizemos o 1-0 e poderíamos ter aumentado na jogada a seguir mas não o fizemos e depois roubam-nos dois pontos ao assinalar um penalti que não lembra a ninguém e o resultado acabou por ficar em 1-1, no único lance da segunda parte em que o Banheirense chegou à nossa área. Quero dar os para bens aos jogadores pela segunda parte que fizeram mas a arbitragem acabou por ter influência no resultado. Se calhar vale a pena andar a queixar-se todas as semanas das arbitragens porque desta vez colheram frutos disso. Na primeira parte houve uma agressão ao Hugo Graça que o árbitro considera ter sido sem querer. Inacreditável”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Complexo Municipal do Vale da Amoreira, na Baixa da Banheira
ÁRBITRO: Ricardo Figueiredo (Núcleo de Setúbal)
BANHEIRENSE: Andrade, Zaga, Hernâni, Euclides, Morgado; Abu, Tiago, Correia (Celestino, 45’); Xuxa (Pais, 45’); Racha e Nico (Ramirez, 84’)
TREINADOR: Ricardo Pardal
AMORA: Fábio Paulo; Lacão, David Martins, Freire, Jandir; Maside (Lorete, 70’), Rigor (Pedro Pereira, 83’), Hugo Graça; Joca, David Rodrigues e Carlitos.
TREINADOR: Pedro Amora
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1, Joca (70’); 1-1, Racha (74’) gp.
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ResponderEliminarPara uma equipa que se assume, desde o início, como candidata ao título, achei-a curta de mais. Mas a faltar, noto que têm o dom de ver o que os outros não veem, uma vez que perto dos lances não viram dos penaltys contra que ficaram por marcar, no entanto já conseguiram ver, a uma distância muito maior, que o penalty assinalado contra o Amora não era falta. Acredito, que devam também considerar que o árbitro que arbitrou o jogo entre estas duas equipas na Taça AFS teve um muito melhor desempenho, porque será?!
ResponderEliminarsim sr pedro vale sempre a pena queixarmo nos da arbitragem,visto que semana após semana é mais do mesmo...se acha que o jogador do banheirense não sofreu pénalti (agressão) convido o a entrar na minha página do facebook e ver o vídeo!Aliás os vídeos e depois diga me se não temos razões de queixa!Como diz uma amiga minha "a formiga anda a incomodar o elefante"
ResponderEliminarUm exercício para os acérrimos defensores das suas cores futebolísticas….uma ferida aberta causa dor, sofrimento, ao toque a intensidade da dor torna-se aguda, presumivelmente seremos preventivos e defensivos para o evitar….ora bem, transportando este exercício para as equipas de arbitragem, que todos os fins de semana comentem erros, uns mais gravosos que outros, uns com mais influencia no resultado que outros e obviamente para os clubes o grau de insatisfação é medido pela paixão clubistica, portanto é natural que se sintam mais lesados mas os árbitros são humanos, comentem erros, como os avançados falham inúmeros golos, como os guarda redes comprometem resultados com falhas clamorosas e até os treinadores com decisões claramente prejudiciais para a equipa…mas se todos os fins de semana, tocarem na ferida é natural que as equipas de arbitragem “optem” por uma tomada de posição que invariavelmente vai sair caro aos críticos que optam por tomar partido única e exclusivamente por uma cor, esquecendo que existem falhas graves do seu lado…mas pronto, o nosso umbigo é mais nosso do que os dos outros não é !? Reconheço competência aos treinadores das duas equipas, com estilos diferentes mas eficazes para os objectivos que se propuseram mas o Amora é o Amora, clube com tradição, com peso, com história no distrito, com isto quero apenas dizer se os árbitros tiverem que ponderar na hora de decidir, então o caminho mais fácil será sempre para a equipa com mais visibilidade, se já viram que o caminho não é este, porque insistem!? Optem por uma abordagem mais calma para colher frutos num futuro próximo…..antes de finalizar, Srº Pedro Amora, tive o prazer de o ver jogar, um jogador tremendo, qualidade transbordava e destacava as equipas que representava, enquanto treinador, está a manter o mesmo estilo, irascível perante a imperfeição, competente na leitura de jogo…desejo-lhe muita sorte, merece e o clube agradece.
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