Almada jogou sem cinco dos seus habituais titulares
Banheirense teve mais posse de bola e maior número de oportunidades
Banheirense e Almada disputaram no Complexo Municipal do Vale da Amoreira uma interessante partida de futebol. Pena foi que tivesse terminado sem golos. No final ninguém ficou satisfeito embora o Almada se mostrasse mais conformado com o desfecho final que o Banheirense que considera ter sido superior e que merecia a vitória.
Com o ponto conquistado, a equipa da Baixa da Banheira, que está a realizar um excelente campeonato, manteve o sétimo lugar enquanto os almadenses se deixaram ultrapassar na tabela classificativa pelo Amora.
Com uma equipa desfalcada de cinco habituais titulares [Madureira, Carlos Soares, Cirilo, Dinis e Paulinho] a equipa almadense optou por utilizar uma estratégia mais defensiva procurando jogar no erro do adversário mas as coisas não correram da forma desejada e o melhor que conseguiram foi levar um ponto para a cidade do Cristo Rei.
O Banheirense a jogar em casa perante o seu público tomou conta do jogo, teve mais posse de bola e foi a equipa que mais procurou ganhar o jogo. Daí ter ficado algo desalentado com o facto de não ter conquistado os três pontos da vitória que em sua opinião era perfeitamente justificável.
No próximo domingo, o Almada desloca-se a Palmela para defrontar a equipa local em partida relativa à 4.ª jornada que fora adiada devido à inclusão de diversos jogadores na selecção distrital que participou na Taça das Regiões. O Banheirense, estará de folga, porque já realizou o jogo dessa jornada.
A OPINIÃO DOS TREINADORES
RICARDO PARDAL, treinador do Banheirense:
“Quem assistiu ao jogo pensou que éramos nós a lutar pela subida”
“O Almada meteu dois autocarros à frente da baliza. Tivemos mais de 70% posse de bola, mais de 20 remates, diversas oportunidades de golo, um guarda-redes que fez uma excelente exibição, negando por diversas vezes o golo certo à minha equipa e um penalti que passou em claro à equipa de arbitragem. Só nós quisemos vencer e tudo fizemos para alcançar a vitória. O resultado é totalmente injusto porque castiga a falta de eficácia da minha equipa. Quem assistiu ao jogo pensou que éramos nós a lutar pela subida e o Almada a lutar para a permanência, porque apenas uma ou duas vezes chegou à nossa baliza. A verdade é que actualmente já sentimos que os nossos adversários nos respeitam e reconhecem o nosso valor, prova disso é o facto de o Almada ter vindo aqui jogar para o pontinho. Falta só as equipas de arbitragem também nos passarem a respeitar, dentro e fora de campo. Isso ainda não acontece. A dualidade de critérios é gritante porque o treinador da União Banheirense nem pode abrir a boca no jogo enquanto no jogo de hoje o treinador do Almada fez o que quis, disse tudo e mais alguma coisa ao árbitro e tudo lhe foi permitido. Penso que o estatuto que certos treinadores e certos clubes têm lhes permite jogar com outras regras. Parabéns aos meus atletas. Foram gigantes uma vez mais. E, um agradecimento aos Banheirenses pelo apoio à equipa”.
ÉLIO SANTOS, treinador do Almada:
“As ausências forçadas obrigaram-nos a fazer um jogo inteligente”
“Foi um jogo com muita intensidade na primeira parte, muito disputado no meio campo, mas com mais posse de bola do Banheirense. Nós, acabámos por baixar um pouco as linhas porque estávamos a jogar sem cinco dos habituais titulares. Foi um domínio de certa forma consentido. Procurámos controlar a impetuosidade desta equipa que é muito agressiva e conseguimos o que queríamos que era ir para o intervalo sem sofrer golos. Na segunda parte tentámos ser mais agressivos. O Banheirense controlou com toda a intensidade mas com um fulgor diferente. Nós, conseguimos fazer subir as nossas linhas e tivemos alguns lances em que criámos perigo e chegámos mesmo a fazer um golo que seria anulado aos 12 minutos da primeira parte pelo Fábio Nunes. E, depois um outro lance, talvez o mais eminente de golo, com Fábio Nunes num cabeceamento a atirar à trave ficando a bola em cima da linha de golo. O Banheirense também teve um remate muito forte em que o nosso guarda-redes terá feito a defesa da tarde. Portanto, foi um empate que se ajusta aquilo que foi feito. Nós, com uma preocupação muito defensiva e o Banheirense com um domínio muito consentido. As ausências forçadas obrigaram-nos a fazer um jogo inteligente e muito concentrado defensivamente para depois tentar encontrar no contra-ataque rápido uma falha defensiva ou uma bola parada para chegar à vitória. O empate como disse acaba por ser justo”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Complexo Municipal do Vale da Amoreira, na Baixa da Banheira
ÁRBITRO: João Marques (Núcleo de Almada / Seixal)
BANHEIRENSE: Andrade, Honório, Euclides Hernâni, Morgado; Abu, Tiago (Ramirez, 85’), Célé (Xuxa, 70’); Racha, Nico e Mário (Pais, 55’).
TREINADOR: Ricardo Pardal
ALMADA: Fábio Carvalho; Bruno Pais, Pedro Henriques, Bruno Mareco, Chiquinho; Chaves, Paulo Tavares (Tó, 80’), Luís Costa; Fabinho (Williams, 75’), Paúl (Dani, 70’) e Fábio Nunes.
TREINADOR: Élio Santos
Ao intervalo: 0-0
Resultado final: 0-0
A grandeza dos nossos actos deverá ser enaltecida e alicerçada na competência e superação das acções que desempenhamos, o egocentrismo fecha-nos numa casca demasiado dura que mais cedo ou mais tarde nos fará apodrecer no seu interior. Srº Ricardo, já tive oportunidade de engrandecer os seus feitos num clube modesto, com poucos recursos apoiado numa grande massa associativa que alavanca a equipa para resultados e exibições de tirar o sono aos adversários mas a sua limitação intelectual, pequenez de carácter não acompanha o sucesso desportivo, ponha a mão na consciência e analise a necessidade de diminuir adversários, equipas de arbitragem para justificar incapacidade finalizadora da sua equipa !? Deixo-lhe mais um conselho, o sucesso nunca poderão ser à custa da pobreza dos outros, jamais deverá usar corpos moribundos para se por em bicos de pés, demonstrar sobranceria…hoje eles um dia nós…e precisamos sempre de todos para alcançar o sucesso, sob pena fazer a sua carreira em clubes de pouca expressão, utilize o cérebro para crescer, o tempo que despende a vociferar palavras sem expressão, utilize-o para mostrar que merece lutar por mais, para já é demasiado pequeno para o sucesso. “..A prioridade é sermos honestos connosco. Nunca poderemos ter um impacto na sociedade se não nos mudarmos primeiro. Os grandes pacificadores são todos gente de grande integridade e honestidade mas, também, de humildade..” Nelson Mandela
ResponderEliminarSrº Elio, antagonismo do seu discurso em relação ao Srº Ricardo é confrangedor, sejamos pragmáticos e concisos, representa o Almada Atlético Clube, um crónico candidato ao titulo, apetrechado de valores individuais categorizados e reconhecidos nas convocatórias da Selecção de Associação de Setúbal, infra-estruturas dignas, envolvência concelhia impar e claro, a cereja no topo do bolo, o treinador mais graduado e consagrado do campeonato, logo estão reunidas as condições para definir estratégias, objectivos que passam inequivocamente pela subida de divisão. Que a equipa tenha sentido dificuldades no reduto adversário com tantas ausências, é justo, que o ponto conquistado seja um mal menor perante tanta superioridade do Banheirense, é justo, agora demonstrar neste blog perante centenas de aficionados pelo desporto rei do nosso distrito que mudou estratégias, advogar incapacidade, demonstrar fraqueza perante um adversário, seja ele qual for, não revela humildade., revela descrença nos atletas que compõem o plantel do Almada, a equipa é formada pelos melhores independentemente do motivo que justifique a convocatória e consequente titularidade, ou podemos depreender que equipa é formada por 11 jogadores que confia e o restante é útil nos treinos para formar barreiras, carregar pinos e bolas !? O Almada em teoria tem que jogar sempre para vencer, sempre, mesmo que não tenha argumentos, o que passou foi uma mensagem de incompetência, de diminuto, o seu curriculum e formação desportiva adjuvam uma atitude que não se encontra à altura dos interesses do clube, muito pouco para quem sonha tão alto.
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ResponderEliminarDesde já agradeço a forma pronta como absorveu cada palavra escrita, um claro sinal que o objectivo que me levou a analisar comportamentos foi adquirido com sucesso, a mudança passa pela consciencialização dos problemas, predisposição para mudar e posteriormente a consumação dos valores transmitidos. Estamos na 1ª fase do processo e a rejeição é natural, toda a ajuda é importante para que tudo seja adquirido de uma forma harmoniosa e cuidada. Agradeço a adjectivação cuidada a meu respeito e estarei deste lado sempre que necessitar de desabafar. Quanto a mim, estarei onde for preciso para o tornar melhor, porque continuo-o a achar competente e capaz para realizar projectos auspiciosos.
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