Águia devora pastéis bem condimentados
Os encarnados ganhavam por 1-0 e estavam por cima no jogo mas o Belenenses, que nunca se deu por vencido, sempre que podia também tentava a sua chance e as coisas não estavam totalmente seguras para a equipa orientada por João Tralhão, até que surgiu o grande momento do jogo. Gonçalo Guedes recebeu a bola de um companheiro deu duas passadas, olhou para a baliza adversária e, do vértice da grande área, arranca um pontapé indefensável para o guarda-redes do Belenenses fazendo a bola entrar por alto junto ao poste mais longe da sua baliza, marcando aquilo a que normalmente se chama um golo de bandeira.
A vitória do Benfica é inteiramente justa porque foi a equipa que mais trabalhou nesse sentido, a que teve mais posse de bola e a que mais oportunidades de golo criou. Contudo, há que deixar uma palavra de apreço para a equipa do Restelo porque dificultou bastante a tarefa dos encarnados que só puderam respirar de alívio aos 79 minutos quando chegaram ao 2-0.
Depois de um período algo equilibrado, aos 13m surgiu a primeira oportunidade do encontro na sequência de uma jogada de triangulação do ataque benfiquista que culminou com um remate de Rafael Ramos que levou a bola a sair rente ao poste esquerdo da baliza do Belenenses. Pouco depois foi a vez de Romário Baldé oferecer a Nuno Santos a hipótese de marcar mas este não aproveitou. Aos 24 minutos surgiu então primeiro golo do desafio marcado por João Nunes, numa recarga após defesa incompleta de Nuno Rolo que não segurou o remate desferido num livre por Pedro Rebocho. De referir, que, ainda antes do golo o Belenenses havia introduzido a bola na baliza do Benfica mas o lance seria anulado por deslocação que os azuis contestam. Aos 31m Tiago Fernandes coloca o guarda-redes encarnado à prova na cobrança de um livre lateral. E, até ao intervalo o lance de maior relevo foi um disparo ao lado de Gonçalo Guedes.
Na segunda parte, o Benfica procurou tomar conta do jogo na tentativa de aumentar a vantagem mas o Belenenses demonstrando uma boa organização ia retardando as intenções encarnadas até que surgiu o lance de génio de Gonçalo Guedes que resolveu a questão.
TREINADORES
“O Belenenses deu uma excelente réplica mas só houve uma equipa que controlou e dominou o jogo, foi a nossa. Sabíamos que íamos sentir dificuldades porque vínhamos de um período com algum desgaste mas os jogadores cumpriram inteiramente o que lhes foi pedido, jogaram no limite, e alcançámos o que queríamos; isto é, a vitória”
“O golo anulado a Fogaça quando o resultado estava ainda em branco, por deslocação, que não existiu, alterou um pouco o andar do jogo porque logo a seguir sofremos o 1-0. O Benfica acaba por ganhar bem mas nós nunca desistimos de procurar o golo. Os jogadores fizeram tudo para levar pontos aqui do Seixal mas não conseguiram”
FICHA DO JOGO
2 BENFICA
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BELENENSES 0
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Campo N.º 1 da Caixa Futebol Campus, no Seixal
Árbitro: André Moreira (Leiria)
Auxiliares: Alberto Oliveira e Pedro Narciso
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EQUIPAS
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André Ferreira
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Nuno Rolo
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Rafael Ramos
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Tomás Silva
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João Nunes
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André Almeida
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Alexandre Alfaiate
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Bruno Sales
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Pedro Rebocho
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Diogo Silva
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Gilson Costa
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Fábio Meirinhos
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Romário Baldé
(Hildeberto Pereira, 80’)
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João Diogo
(Dalcio Gomes, 45’)
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Filipe Nascimento
(Renato Sanches, 76’)
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Tiago Fernandes
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Nuno Santos
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Gonçalo Fogaça
(Miguel Lopes, 64’)
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Diogo Rocha
(Valdomiro Lameira,
84’)
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Jota
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Gonçalo Guedes
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Delman Santos
(André Galamba, 69’)
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TREINADORES
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João Tralhão
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José Carlos
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Ao intervalo: 1-0
Marcador: 1-0, João Nunes (24’); 2-0, Gonçalo Guedes (79’).
Disciplina: cartão
amarelo para João Diogo (23’); Jota (32’); Filipe Nascimento (41’); Gonçalo
Guedes (59’); Delman Santos (66’); Dalcio Gomes (82’); Alexandre Alfaiate
(89’).
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