Eis, o teor do comunicado emitido pela Direcção.
COMUNICADO
Caros Associados, Banheirenses e Amigos e Autarcas do nosso Concelho, a Direcção da União Desportiva e Cultural Banheirense vêm através deste comunicado tornar público e esclarecer toda a situação do impedimento de treinar pela segunda vez no Campo Municipal do Vale da Amoreira, impedimento este que originou toda esta situação, à qual começamos por transcrever:
1º - A União Desportiva e Cultural Banheirense tentou sempre pela via do diálogo resolver os problemas, inerentes ao CAMPO MUNICIPAL DO VALE DA AMOREIRA,
2º - A União D. C. Banheirense não quer, nem tem a pretensão de apoderar-se da gerência nem do CAMPO MUNICIPAL DO VALE DA AMOREIRA, mas considera e sugere que a gerência do equipamento deve ser gerida pelas Autarquias;
3º - A União D. C. Banheirense não tem nem nunca teve a intenção de não pagar as taxas devidas do CAMPO MUNICIPAL DO VALE DA AMOREIRA, quer pagar e vai pagar, mas no dia 25 de Julho solicitou à Câmara Municipal da Moita uma reunião, com a preocupação da falta de verbas, propondo redução nas taxas ou exploração do bar; e que tentasse conciliar as diferenças entre os clubes e só no dia 16 de Outubro conseguimos reunir com o fim de resolvermos e propormos vários assuntos, entre os quais sobre o equipamento em causa;
4º - A União D.C. Banheirense responsabiliza a C.M.Moita de não resolver nem precaver estes acontecimentos, pois nas duas situações, não atemparam nem impediram que a Comissão Administrativa do Desportivo de Portugal nos fechasse as portas, dum equipamento (considerado) municipal;
5º - A União D.C. Banheirense considera que a Comissão Administrativa do Desportivo de Portugal desrespeitou consideravelmente ordens do Presidente da Câmara, a proibir a mesma Comissão, de impedir qualquer Clube de treinar ou jogar no Campo Municipal do Vale da Amoreira, e desrespeitando tais ordens fomos impedidos de treinar;
6º A União D.C. Banheirense, aproveita também a oportunidade para esclarecer perante todos que não tem a responsabilidade por palavras menos adequadas que possam ter sido proferidas pelos nossos Associados ou Banheirenses, em que as são pessoas livres e responsáveis por tudo o que proferiram num momento de grande tensão e tristeza. Queremos sim, viver em harmonia com as nossas autarquias e com todos os clubes do nosso Concelho e da nossa Vila, incluindo o Grupo Desportivo de Portugal. Teremos de aceitar críticas, como todos os envolvidos também devem aceitar da nossa parte. É neste ponto que as autarquias têm um papel fundamental, promovendo que naquele espaço, a utilização seja igual para todos os clubes.
7º Pretendemos assim,
• Que o equipamento esteja em condições de utilização e conservação, o qual se encontra com alguma degradação e sem qualquer manutenção, visto as taxas pagas pelos Clubes serem dedicados a esse fim;
• Que possamos ter acesso às bilheteiras, pois é muito cruel organizarmos as mesmas, à chuva, ao frio e ao sol; e sem ter onde resguardar as receitas;
• Que nos jogos organizados por nós, o Bar possa ser explorado pelo clube, pois necessitamos de fazer Receitas de forma a pagar taxas de jogo, policiamento e taxas de utilização do Campo Municipal;
• Que as facturas sejam acompanhadas com um relatório dos dias e horas de utilização e que os respectivos recibos tenham validade fiscal.
Exposto isto, queremos afirmar que somos pessoas de bem, mas que não iremos tolerar mais humilhações, sim porque 3ª feira foi um dia de humilhação e enxovalho e vergonha, diante daqueles homens que queriam treinar, que representam gratuitamente o Clube, o Concelho e a Freguesia e não puderam porque foram proibidos, por um clube da mesma Vila num equipamento Municipal, e sendo MUNICIPAL nós munícipes temos o direito de usufruir de igual modo do mesmo.
Se tudo estiver bem de todas as partes, tudo correrá bem.
Baixa da Banheira, 12 de Dezembro de 2013
O Presidente da Direcção A Vice-Presidente da Direcção
Paulo Dias Helena Gregório
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