ALCOCHETENSE JUSTIFICOU A VITÓRIA
Espíritos antagónicos no final da partida que opunha o Alcochetense ao Paio Pires. Da parte da formação da casa a consciência do dever cumprido perante um adversário, onde os comandados de Quim esperariam maiores dificuldades.
Na formação visitante a resignação de David Pequeno perante um adversário que nas palavras do novo técnico dos alvi-negro, é um dos candidatos à subida, e onde pretenderia defrontar mais lá para a frente na prova, altura em que os novos processos de jogo da sua equipa estariam mais consolidados. Mas o sorteio assim determinou e o Paio Pires sentiu grandes dificuldades para travar o seu adversário, que embora não fazendo uma grande partida, jogou o suficiente para ser superior em todos os capítulos de jogo e levar de vencida a formação Paiopirense por números expressivos.
Iniciando a partida em toada lenta com Zé Pedro a tomar conta das operações da equipa alcochetana, desde logo as ocasiões de perigo surgiram na área dos alvinegros. Evidenciava-se o jovem guardião dos visitantes que ia adiando o golo que só apareceu aos 20’ fruto de uma grande penalidade que Djão se encarregou de converter. Em vantagem no marcador a equipa da casa continuou na mesma toada, tentando responder o opositor pelo seu jogador mais esclarecido Nelson Costa, no entanto os restantes companheiros não acompanhavam o seu capitão na resposta ao golo sofrido. Quem não esteve pelos ajustes foi Zé Pedro que a cinco minutos do fim do primeiro tempo aplicou uma “bomba” à entrada da área, fazendo o segundo golo da sua equipa. Os dois golos de vantagem ao intervalo era uma vantagem justa para a equipa da casa, tendo em conta que poderia ser mais dilatado se Ricardinho (35’) e Djão (32’, 39’ e 44’) não estivessem tão perdulários no capítulo da finalização.
A segunda metade do encontro trouxe mais do mesmo, com o Paio Pires a ter enormes dificuldades para contrariar o jogo do Alcochetense e, onde surgiram mais três golos. Logo a abrir o segundo tempo (46’) Ricardinho em jogada combinada com Djão obtém o terceiro golo da sua equipa. Na resposta Nelson Costa atira ao poste da baliza de Marco Nunes, na melhor ocasião do Paio Pires em todo o encontro. Voltava o Alcochetense a carregar o último reduto dos alvinegros, as ocasiões de finalizar surgiam, mas os pupilos de Quim não lhe davam a melhor sequência. Djão (56’) e Ricardo Dâmaso (58’) não conseguem desfeitear o guarda-redes Rui Logrado. E, é com mais uma “bomba” desta vez de Ricardo Dâmaso (64’) que surge o quarto golo dos verde e brancos.
Com a partida resolvida a mesma caiu para uma toda mais lenta, com os jogadores a trocarem o esférico entre si como que esperando o apito final. Mesmo assim, mais dois momentos de empolgamento no encontro, aos 76’ excelente defesa de Marco Nunes a um canto directo apontado por Nelson Costa valeu a atenção do guarda-redes Alcochetano, não permitindo que as suas redes fossem violadas. E aos 77’ uma “chapelada” de Peter Caraballo aproveitando uma saída fora de tempo do guardião adversário, que permitiu à sua equipa fechar a contagem.
Numa partida fácil de dirigir, Mónica Salvador e seus auxiliares não complicaram, fazendo uma arbitragem positiva.
A OPINIÃO DOS TREINADORES:
JOAQUIM SERAFIM (QUIM), treinador do Alcochetense:
“Esperava mais dificuldades na partida”
”Esperava mais dificuldades na partida. Tínhamos observado esta equipa em alguns jogos, sabíamos que tinha alguns bons jogadores e que jogavam essencialmente pelas alas. Nós respeitamos todas as equipas, mas é evidente que queríamos ganhar. De qualquer forma, creio que o Paio Pires hoje não mostrou o valor real desta equipa. Com o tempo, irão certamente subir na tabela pois têm valores para ocuparem posições mais acima. Por fim, quero desejar um bom ano a todos.”
DAVID PEQUENO, treinador do Paio Pires:
“Este jogo não veio na melhor altura”
“É verdade que este jogo não veio na melhor altura mas o calendário é para ser cumprido e hoje o sorteio obrigou-nos a vir jogar a casa de um candidato. Eu só peguei na equipa esta semana, nota-se algum défice físico nos jogadores, alguns parecem cansados. Vou ter que trabalhar muito para recuperar os pontos perdidos. A nossa classificação não traduz o valor real da equipa, mas vamos subir na tabela, seguramente. Vamos começar a trabalhar para o próximo jogo que é na Arrentela de modo a darmos uma melhor resposta em campo.”
PAIS CORREIA
FICHA DO JOGO
Jogo no Estádio António Almeida Correia “Foni”, em Alcochete
ÁRBITRO: Mónica Salvador (Núcleo de Almada / Seixal), Francisco Mendes e João Paixão
ALCOCHETENSE: Marco Nunes; Óscar Mendes, Piqueira, Pedro Baptista, Amaro Filipe (Alexandre Serafim, 62’); Ricardinho (Peter Caraballo 62’), Ricardo Dâmaso (Queijinho, 67’), Djão, Zé Pedro, Cunha e Tiago Feiteira.
Suplentes não utilizados: Miguel Brás, Gil Costa, Venâncio e Tiago Carvalho
TREINADOR: Joaquim Serafim (Quim)
PAIO PIRES: Rui Logrado; Bacalhau, Márcio Duro, Bruno Curto, Fred; Moreira (Fernando, 61’), Paulinho, Nelson Costa; Hugo Semedo, André Pinto e Joel Correia (Luís Almeida, 67’).
Suplentes não utilizados: Joel, José João, David Pombeiro, Fábio e Nivaldo
TREINADOR: David Pequeno
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: 1-0, Djão (20’) gp; 2-0, Zé Pedro (41’); 3-0, Ricardinho (46’); 4-0, Ricardo Dâmaso (64’), 5-0, Peter Caraballo (77’).
Disciplina: cartão amarelo para Bruno Curto (19’); Fred (42’) e Moreira (51’).
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