Arrentela conseguiu recuperar a desvantagem por duas vezes
Quanto ao jogo, desde o início se viu que ia ser equilibrado porque frente a frente estavam duas equipas diferentes na forma de jogar porque o C. Indústria apostava no jogo directo e o Arrentela no jogo apoiado, com a bola pelo chão. A equipa sadina sempre a tentar colocar a bola no ponta de lança ou no ala direito e o Arrentela a jogar pelo meio, para depois desequilibrar nas alas e na velocidade. Na primeira parte praticamente não houve oportunidades de golo para qualquer das equipas e o 0-0 reflectia perfeitamente o que se tinha passado até aí.
Com a alteração feita ao intervalo, o Arrentela começou a dar mostras de poder ser mais perigoso no ataque, mas numa perca de bola à saída da sua grande área, nitidamente contra a corrente de jogo, foi surpreendido em contrapé e sofreu o primeiro golo. A equipa orientada por José Carlos Santos, muito jovem mas com grande personalidade, lutou de imediato para chegar o empate que acabou por conseguir na transformação de uma grande penalidade cobrada por Osvaldo. Logo a seguir tem mais duas boas ocasiões para ampliar o marcador mas o guarda-redes setubalense ao fazer duas boas defesas não permitiu e na resposta o C. Indústria faz o seu segundo golo aproveitando uma falha defensiva da equipa arrentelense que não dando o jogo por perdido a três minutos do fim numa jogada de insistência conseguiu fazer o empate.
Por aquilo que jogou talvez se possa dizer que seria injusto o Arrentela perder este jogo, o empate aceita-se. Mas, pelas oportunidades de golo criadas na segunda parte, a vitória podia ter sorrido ao Arrentela.
JOSÉ CARLOS SANTOS, treinador do Arrentela:
“O resultado soube a pouco”
“Este foi mais um jogo da minha equipa em que o resultado soube a pouco. Recuperámos duas vezes de uma desvantagem e sofremos por culpa própria. Esta equipa está em crescendo, tanto técnica como tacticamente. Porque em atitude e capacidade para enfrentar as dificuldades está já há algum tempo a um nível muito elevado. Repito o que disse há algum tempo atrás; podem-nos vencer mas para o conseguir têm que ser mesmo mais fortes e felizes que nós. Não sei se por razões de acontecimentos recentes mas fiquei com a ideia que passámos a ser uma equipa a abater e a prejudicar. Mas, seja como for, de uma coisa não abdicamos nos jogos, lutar pelos nossos objectivos. A arbitragem não teve influência no resultado mas não consigo entender e aceitar que uma equipa de arbitragem do nacional conduza o jogo com tanto caseirismo. Têm qualidade para não precisarem de o fazer”.
FICHA DO JOGO
Jogo no Campo da Bela Vista, em Setúbal
ÁRBITRO: Paulo Barradas (Núcleo do Pinhal Novo)
ARRENTELA: Jesus; Flaviano, Sidney, Nhaga, Jorge Santos (cap); Brito, Elias, Abreu (Di, 78’); Osvaldo, Tiago (Vilar, 56’) e Hélder Leal (Dário, ex-Monte Caparica, 45’).
TREINADOR: José Carlos Santos
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0, aos 68’; 1-1, Osvaldo (75’) gp: 2-1, aos 81’; 2-2, Sidney (87’)
Este treinador do Arrentela passa a vida a falar das equipas de ARBITRAGEM, fale da equipa dele quando ganha e fale da equipa adversária, quando perde. esta equipa de arbitragem não é do nacional, e não é de setubal. como ele insinua.o COMERCIO, mercia ganhar não soube aproveitar sempre a vantagem AGORA ESTE HOMEM METE NOJO.
ResponderEliminarRespondendo a este "anónimo",NOJO é quem se esconde atrás do anonimato para ofender as pessoas.Não perco tempo com alguém que não conheço ou se calhar conheço e cobardemente ataca. Se quiser e tiver coragem vá ver um jogo do Arrentela lá no nosso campo e terei muito gosto em o sentar num camarote. Quando lá chegar diga à entrada que é o tal "anónimo" que "marrou" com o mister. Não tenha medo que ninguém lhe fará mal.
EliminarMas que Treinador é este que responde até aos Anónimos, cá para mim deve ser verdínho nestas andanças de Futebol Sénior.
ResponderEliminarUm conselho Treine o melhor que sabe e pode e todos os dias quando sair do Campo saia com a consciência tranquila de que fêz o melhor.