TAÇA DE PORTUGAL»» C. Piedade joga em Vila Nova de Cerveira

Onda de lesões constitui o maior obstáculo

Ganhar para seguir em frente é o grande objectivo

Tralhão e Gaspar vão ser duas peças fundamentais...

O Cova da Piedade desloca-se no próximo domingo ao Minho, mais precisamente a Vila Nova de Cerveira, para defrontar a equipa local em jogo a contar para a segunda eliminatória da prova rainha do futebol português.

Frente-a-frente vão estar duas equipas que curiosamente ficaram isentas na primeira na primeira ronda da competição mas que militam em escalões diferentes; a equipa da casa na 1.ª Divisão da AF Viana do Castelo e o Cova da Piedade no Campeonato Nacional de Seniores.

Se tivermos em conta que se encontra numa divisão superior e com uma fase mais adiantada de preparação é natural que o Cova da Piedade se apresente como favorito.

Só que nestas coisas do futebol nada fiando porque os jogos da Taça de Portugal têm características muito próprias.

Até agora, os minhotos realizaram apenas um jogo oficial no campeonato do seu distrito que começou no passado domingo e não foram além de um empate (1-1) na partida que realizaram com o Castelense, em Castelo de Neiva. Igual desempenho teve também o C. Piedade na deslocação que fez a Almodôvar de onde saiu com um amargo de boca pelo facto de ter consentido o golo da igualdade (2-2) no último minuto da compensação. Mas, para além deste, recorda-se, os piedenses empataram também em Lagos (1-1) e derrotaram o em casa o Barreirense, por 3-0.

Manter a invencibilidade e o bom nível exibicional continua a ser o grande objectivo da equipa orientada por Sérgio Bóris que deseja permanecer em competição mas a grande onda de lesões está a deixar o técnico preocupado.

“Só temos 17 jogadores disponíveis para domingo”

Sérgio Bóris, o treinador

“Estamos a perspectivar um jogo de grau de dificuldade elevado porque vamos defrontar uma equipa que conhecemos pouco e ainda por cima, joga em casa”, começou por dizer ao nosso jornal Sérgio Bóris que, apesar de tudo, acredita na passagem à eliminatória seguinte.

“No nosso horizonte está sempre vencer, mesmo sabendo que nem sempre o vamos conseguir, independentemente do escalão ou do orçamento dos nossos adversários. Mas aqui, dentro deste grupo, não se prepara jogos para empatar. Portanto, respeitaremos o adversário mas ideia da vitória nunca nos abandonará”, refere o técnico que não considera a distância um obstáculo.

“O facto de viajarmos no dia anterior minimizará um pouco o cansaço. Neste momento, a onda de lesões que assola o plantel é o maior problema. Com David Pinto, Travassos, Manteigas, Rúben Nunes, Moisés e Chiquinho lesionados, só temos 17 jogadores disponíveis para domingo”.