Pages

quinta-feira, 4 de julho de 2013

FUTEBOL »» Juvenis da ADQC foram campeões distritais da 2.ª divisão

Época vitoriosa termina com título inédito

A equipa de juvenis da ADQC sagrou-se Campeã Distrital da 2ª Divisão.

Mais regular durante toda a primeira fase, a equipa liderada por Pedro Messias terminou com chave de ouro a fase final, conquistando a tão desejada subida de divisão e, na última jornada, o título de campeão. Brilhante, pode dizer-se, foi a carreira da ADQC na competição.

Na primeira fase, a vantagem de oito pontos que conseguiu sobre o Paio Pires, segundo classificado, revela bem a superioridade dos jovens da Quinta do Conde que foram os mais concretizadores com 97 golos marcados e os menos batidos com 16 sofridos, sem derrotas.

Na segunda fase, o seu principal adversário foram os Pelezinhos, que perderam dois jogos enquanto os quintacondenses empataram um e perderam outro, precisamente com os setubalenses, naquele que foi o único desaire em 32 jogos realizados.

 Mas, para ficarmos mais por dentro daquilo que foi a época desportiva da ADQC nada melhor que falar com o treinador da equipa, Pedro Messias, de 27 anos, prospector do SL Benfica com estágios com nos seniores do Vitória FC, e iniciados e juvenis do SL Benfica, que já foi adjunto na equipa sénior da ADQC e treinador da equipa sénior do Lagameças, iniciados e infantis dos Amarelos.

 Jogadores foram inexcedíveis
 e cumpriram sempre com o que foi exigido 

Quando se chega ao fim em primeiro e se conquista o título é sinal de que a missão foi cumprida. O objectivo inicial era esse mesmo? 
O grande objectivo era, sem dúvida, a subida de divisão. Quando matematicamente isso foi uma realidade, direccionámos os nossos objectivos para o título e conquistámo-lo. No fim, o sentido era de missão cumprida.

Quando é que começou a acreditar que poderia lá chegar?
Penso que os primeiros jogos ditaram muita coisa. Esta era uma equipa que já jogava junta há algum tempo e, com a chegada de mais alguns jogadores achámos ter um plantel muito equilibrado, mas não tínhamos um conhecimento aprofundado das restantes equipas. Quando vencemos alguns jogos muito complicados logo no início, começámos a acreditar que seria possível alcançar os objectivos. Na segunda fase pensámos jogo a jogo e apenas acreditei quando esse facto se tornou realidade.

Foi mais difícil do que esperava ou nem por isso? 
Esta época foi muito antagónica em vários sentidos. No início perdemos alguns jogadores e, a partir de Outubro, dispusemos apenas de 1/3 de campo para treinar, altura que coincidia sensivelmente com o início do campeonato. Senti que a equipa poderia estagnar mas a verdade é que os meus jogadores foram inexcedíveis e cumpriram sempre aquilo que lhe foi exigido. Foi difícil mas assim foi mais satisfatório.

Houve alguns jogadores que se destacaram ou será que a equipa valeu pelo seu conjunto? 
Penso que a equipa valeu pelo seu conjunto e pela união demonstrada por todo o grupo. Conseguimos ter uma equipa forte, que se uniu contra todas as adversidades e que viveu momentos únicos. Todas as estatísticas revelaram que colectivamente a equipa superou todos os índices anteriores dando, desta forma, oportunidade para que alguns se destacassem também a nível individual.

 Estágio na segunda fase
 foi fundamental para a união de grupo


Como é que os adeptos da ADQC viveram estes momentos de alegria? 
Muitas vezes dizia “eles não são o 12.º jogador, eles são mesmo arte do 11”. Jogando em casa ou fora, contámos sempre com mais público do nosso lado do que qualquer outra equipa e esse facto também contribuiu para o sucesso da nossa equipa. O bom ambiente que se fazia sentir entre os adeptos da ADQC estendia-se para dentro do grupo de trabalho.

Quais os aspectos mais positivos a realçar desta época? 
Em primeiro lugar o título e a subida de divisão. Mas, seria importante focar também outros que tiveram peso nestas conquistas. A começar pelo facto de ter conseguido que todos os jogadores do plantel fossem utilizados, inclusive alguns jogadores da equipa de iniciados. Depois, o facto de poder ter contado sempre com a ajuda de toda a restante equipa técnica, inclusive de dois jovens que estagiaram comigo; na segunda fase, à excepção de dois jogos, a equipa estagiou sempre antes do jogo, jantando e dormindo nas instalações do clube, facto que teve importância fundamental para a união do grupo numa fase preponderante. Por último, o facto de hoje, o nome de vários jogadores da equipa de Juvenis serem associados a equipas que vão disputar os campeonatos nacionais, elevando também o sentido de desenvolvimento do jogador que nos propusemos a realizar.