André Leal, já tinha corrido os 100m, abaixo dos 10, 75” (10,72”) que é a marca exigida pela FPA como mínimo de participação, mas o vento soprava favoravelmente acima dos 2 m/s, tornando assim a marca anti-regulamentar, portanto não homologável.
Apesar de nos últimos confrontos com os seus adversários directos, todos já com mínimos obtidos, André Leal venceu sistematicamente dois deles, mas sempre com vento muito forte não conseguindo por isso alcançar os almejados mínimos.
Tudo ficou para decidir no Campeonato Nacional de Juniores, que era a prova de observação final, e aí o André Leal esteve mais uma vez imparável, vencendo a sua meia-final categoricamente para depois na final arrebatar um extraordinário 2.º lugar, com uma marca fabulosa de 10,61” (vento a + 2,2m/s, que o traiu mais uma vez), mas não deixou outra alternativa aos responsáveis federativos que não fosse a sua convocação para a estafeta de 4x100m, repondo assim alguma justiça na selecção.
Esta convocatória do André Leal para a selecção nacional merece um destaque ainda maior, porque o atleta em causa começou a fazer atletismo pela primeira vez, à pouco mais de um ano (Abril de 2012), na Casa do Povo de Corroios, pela mão do técnico Mário Rato.