FUTSAL Lei do policiamento colocada de novo em causa - JORNAL DE DESPORTO

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terça-feira, 4 de junho de 2013

FUTSAL Lei do policiamento colocada de novo em causa

Clubes acusam FPF de ter critérios diferentes

Estrelas do Feijó contestam policiamento obrigatório

  A obrigatoriedade de requisitar e pagar o policiamento desportivo, para jogos de competições amadoras, sem entradas pagas, com assistências relativamente reduzidas, disputados maioritariamente por equipas amadoras e por clubes de associativismo desportivo sem qualquer fim lucrativo, constitui mais um encargo altamente constrangedor para o desenvolvimento do futsal amador, em especial no género feminino.

 Na época 2011/12 no Estrelas do Feijó o custo suportado com o policiamento da sua equipa sénior feminina rondou os 1500€, valor consideravelmente elevado e injustamente imputado ao clube, tendo em conta a ausência de contrapartidas de suporte.

Na presente época 2012/13, com suporte legal, aliviou-se este encargo para os clube, através da determinação de não obrigatoriedade de se requisitar policiamento para jogos que não sejam considerados (oficialmente) de alto risco ou não tenham os clubes visitados tido incidentes anteriores que justifiquem obrigatoriedade futura de policiamento. Esta foi uma importante medida de apoio ao desenvolvimento do futsal.

 Porém e após disputada a 1ª fase da Taça Nacional Feminina e após ter recebido o Benfica e o Cartaxo, sem policiamento e sem qualquer incidente, surge um comunicado da FPF (CO nº 356 de 30.04.2013) a revogar o que havia sido estabelecido anteriormente, obrigando de novo à requisição de policiamento desportivo e respectivo pagamento que será imputado aos clubes.

 Não obstante a sentida injustiça da revogação do estabelecido (não obrigatoriedade de policiamento) e consequentes prejuízos, ainda nos deparamos nesta 2ª fase da Taça Nacional com alguns procedimentos diferenciados que não podem ser aceites, nem compreendidos conforme foi denunciado pelo Grupo Desportivo Novasemente: deslocamo-nos ao recinto das Escolas de Gondomar para efectuar um jogo referente à Taça Nacional de Seniores Feminino em Futsal e não havia policiamento.

 
Achando o acto anormal interpelamos o árbitro sobre o tema e este informou-nos que existia indicações por parte da FPF para um regime de excepção e que este clube não estava obrigado a ter policiamento nos seus jogos. Uma situação no mínimo estranha e altamente reprovável porque estamos perante numa organização em que o tratamento não é uniforme.

 Perante esta situação o Estrelas do Feijó manifesta completa solidariedade e concordância com o alerta lançado pelo GR Novasemente e solicita igual tratamento para todos. Face ao ocorrido, o clube já apresentou o seu descontentamento e indignação à FPF, via AF Setúbal”.

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