Casa do Povo critica dirigentes do
Terras da Costa e equipa de arbitragem
Em jogo a contar para a antepenúltima jornada da segunda fase da Taça Fundação Inatel, o Terras da Costa derrotou a Casa do Povo de Corroios e ascendeu ao segundo lugar do grupo enquanto a equipa de Corroios se vê afastada da fase final.
De acordo com responsáveis pela equipa da Casa do Povo foi mais uma vez lamentável o clima de intimidação criado por dirigentes da equipa local, sobre o trio de arbitragem, que condicionou claramente o seu desempenho, em nítido prejuízo dos visitantes, sendo de realçar um penalty claro, contra a equipa da casa, que o árbitro deixou passar em claro, nos últimos instantes do jogo.
Continua a ser recorrente, a prática da intimidação e coacção psicológica, que os dirigentes do Terras da Costa exercem sobre os agentes da arbitragem, em especial nos jogos em casa que os leva a errar em lances importantes.
Já na primeira fase acontecera o mesmo, para não falar das agressões de que o árbitro do jogo do 3.º e 4.º lugar da última época, foi alvo por parte de um jogador do Terras da Costa e do seu próprio presidente, que passaram impunes na justiça desportiva da Fundação INATEL, para espanto de todos.
Quanto ao jogo, de primordial importância para as duas equipas que repartiam o terceiro lugar da classificação, foi bem disputado e animado com alternâncias no marcador. Aos 20', numa bola que a defesa visitante demorou a afastar, o capitão China inaugurou o placard. A Casa do Povo não acusou o golpe, e cinco minutos depois chegou à igualdade na sequência de um lançamento de linha lateral efectuado por Artur para o interior da área, Ju acorreu rápido e de cabeça colocou o marcador em 1-1, resultado com que se atingiu o intervalo.
No segundo tempo, aos 12', Carlos Teles aproveitou uma bola perdida que sobrara de um desentendimento entre o guardião e um defesa do Terras da Costa e com muita calma colocou a equipa forasteira em vantagem. Os locais reagiram, e conseguiram a reviravolta no marcador com a obtenção de mais dois golos um aos 66' e outro aos 70', numa fase em que era evidente a instabilidade do árbitro face às pressões exteriores que teve o seu expoente máximo quando já muito perto do fim do jogo negou um penalty claro aos visitantes, e que poderia ter dado outra expressão ao marcador. Já antes o juiz da partida havia feito também vista grossa a uma agressão ao guarda-redes visitante.
A Casa do Povo de Corroios alinhou da seguinte forma: Hélder Barreiros; Bruno Louro (Rómulo, 71’), Damas (cap), Davidson e Odair (Paulo Barros, 75’); Artur e Rúben; João Raimundo, Ju, Ernest e Carlos Teles (Edvaldo, 63’).
Suplentes não utilizados: Bruno Infante (gr) e Casimiro.
Disciplina: cartão amarelo para Bruno Louro e cartão vermelho João Raimundo, por palavras dirigidas ao árbitro, depois de terminado o encontro.
Com este resultado, as contas ficam mais difíceis para a Casa do Povo, que agora apenas poderá ambicionar em chegar ao segundo lugar do grupo que permite disputar o jogo relativo ao 3º e 4º lugar distrital, como de resto sucedeu na época anterior.
No próximo domingo, mais um jogo fora da CPC, que visitará o Valdera, num jogo de tudo ou nada, onde só a vitória interessa ás duas equipas.
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