
Os locais iniciaram o jogo com muito entusiasmo, e fortemente decididos em chegar depressa ao golo, de forma a controlar a partida como melhor lhe conviesse. Desta forma, não admirou que logo aos 9' de jogo, André Rodrigues inaugurasse o placard para passado pouco tempo (13’) bisar, e aumentar a vantagem para 2-0. Como noutras ocasiões, a Casa do Povo aliviou as marcações, fruto das facilidades até aí encontradas, e entre os 19' e os 28', na sequência de dois cantos do lado direito da sua defesa, consentiu um surpreendente empate, que, mesmo assim, viria a ser desfeito aos 36' de novo por André Rodrigues, que completou o seu hat-trick em vinte e sete minutos, fixando o resultado ao intervalo.
Na etapa complementar, sabedores que o resultado da outra partida, jogava a seu favor, os locais entraram a todo o gás, confiantes e concretizadores e marcaram mais dois golos aos 5' e 8' por Rómulo, um deles num espectacular remate "de moínho", que fez dilatar a marca para 5-2. A partir de então o vencedor estava encontrado, e só se pedia que o tempo corresse depressa, e o nulo nas Terras da Costa se mantivesse, como veio a acontecer. Haveria ainda tempo para Carlos Teles, aos 78', assinar mais um golo, que fechou a contagem.
Compreensível a festa final entre as hostes da Casa do Povo, equipa que teve o mérito de acreditar sempre e até ao fim, de que poderia chegar no mínimo ao segundo lugar do grupo, após alguns deslizes que inviabilizaram o acesso á final distrital.
O acesso ao jogo de atribuição do 3º lugar distrital, cujo vencedor disputará a 1ª eliminatória da fase nacional que em princípio se realizará no fim-semana de 11/12 de Maio, acabou por ser um prémio merecido.
A Casa do Povo de Corroios alinhou da seguinte forma: Hélder Barreiros: Artur (Casimiro), Damas (cap), Davidson e Odair; Rúben, Ju e Rómulo (Carlos Teles); João Raimundo, André Rodrigues (Cláudio) e Ernest (Luís Duarte). Suplentes não utilizados: Bruno Infante (gr) e Paulo Barros.
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