“Vai ser o jogo do tudo ou nada para as duas equipas. E, como tal, tanto pode ser um grande jogo com ambas as equipas à procura do resultado ou então na encolha para ver no que dá. Mas isso só se for pelo lado do nosso adversário porque nós vamos à Lourinhã com um só sentido. Atacar sempre que nos deixarem para podermos regressar com a vitória”, é desta forma que José Meireles está a encarar a partida que o Amora vai realizar com o Lourinhanense relativa à 21.ª jornada da Série E do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão.
Colocada presentemente em 9.º lugar a equipa amorense precisa de ganhar os dois jogos que faltam e esperar pelos resultados dos adversários que estão à sua frente para poder alimentar ainda algumas esperanças de chegar aos seis primeiros. Se na última jornada tivesse ganho ao Tires as contas seriam muito mais fáceis de fazer. “Nesse jogo, não tivemos a estrelinha do nosso lado. Mesmo com quatro alterações de última hora conseguimos ser superiores ao adversário, o que faltou foi apenas o golo. Só espero que domingo não nos aconteça o mesmo que nas duas últimas jornadas e que o sol brilhe para o nosso lado”, disse o técnico.
"Bonito era ver muitos amorenses no domingo a puxar pela equipa"
Como a esperança é a última coisa a perder os amorenses ainda acreditam na concretização do objectivo que pode ficar mais fácil de conseguir se forem declarados vencedores do jogo que empataram em Pero Pinheiro, devido à utilização irregular de um jogador desta equipa. “Por agora, não pensamos nisso porque sabemos que o futebol se move de muitos jogos de interesse e neste momento não sei quem terá mais peso. Mas, caso não ganhemos o jogo na Lourinhã de nada servem esses dois pontos. Por isso, nem sequer entram nas minhas contas. Bonito era ver muitos amorenses no domingo a puxar pela equipa. Nós queremos ir à segunda fase e acho que o merecemos, depois de tudo o que temos passado ao longo da época, que, infelizmente, não é do conhecimento dos nossos críticos. Se fosse, até nos aplaudiam em vez de nos ofenderem”, realçou José Meireles.
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