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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

FUTEBOL - Rescaldo do derby (C. Piedade - Almada)

Cova da Piedade teve mais 
e melhores oportunidades de golo


 O Estádio Municipal José Martins Vieira recebeu no passado domingo mais um derby do concelho de Almada. Frente a frente estiveram os dois primeiros classificados da 1.ª Divisão da AF Setúbal, Cova da Piedade e Almada, que se encontravam separados apenas por três pontos na tabela classificativa. A expectativa era grande em redor do encontro mas a montanha pariu um rato porque tudo ficou como estava. O empate a uma bola, registado no final, agradou de certa forma aos almadenses mas deixou alguma frustração entre os piedenses que foram superiores durante muito mais tempo e dispuseram de mais e melhores oportunidades de golo.



 Sérgio Bóris: A primeira parte foi avassaladora

  Sérgio Bóris, treinador do C. Piedade, no final do jogo disse ao nosso jornal que “o empate não satisfaz essencialmente por aquilo que se passou durante os 90 minutos. O C. Piedade teve uma primeira parte avassaladora, criou muitas e boas oportunidades e depois num erro individual acabou por sofrer um golo, mesmo em cima do intervalo. Na segunda parte, não entrámos bem e o Almada controlou o jogo durante os primeiros 20 minutos exercendo alguma supremacia, sem criar contudo grandes situações de golo. Com as substituições a equipa melhorou e voltámos a estar por cima. Criámos várias situações de golo, atirámos uma bola à barra e acabámos por chegar ao golo terminando o jogo com um jogador do Almada atirar a bola em cima da linha de golo. Por aquilo que fizemos durante todo o jogo e não apenas em 20 minutos, merecíamos a vitória”. Em relação ao resto do campeonato o técnico piedense é da opinião que ainda nada está decidido porque ainda há muito campeonato. “À sexta jornada estávamos a sete pontos do primeiro e conseguimos reduzir para três. Portanto, como temos ainda 14 jogos para jogar, acredito plenamente na recuperação. Só no final é que se fazem as contas”.


 Élio Santos:Na segunda parte, entrámos mais personalizados

  Élio Santos, treinador do Almada, por sua vez reconheceu que “na primeira parte o C. Piedade criou uma série de oportunidades porque houve alguma desconcentração e algum desequilíbrio emocional da nossa equipa que não defendeu bem sobretudo pelo lado direito deles. Depois, por mérito do adversário, sentimos também alguma dificuldade na transição de bola no pé. Mas acabámos por ser felizes na concretização e fomos para o intervalo a ganhar. Na segunda parte, entrámos mais personalizados, mais serenos e tranquilos e fomos gerindo o jogo com uma ansiedade mais controlada enquanto o C. Piedade fazia um jogo menos pensado. Na parte final, sofremos três ou quatro cantos consecutivos que criaram algum perigo e acabámos por sofrer o golo da igualdade já no período de compensação. De qualquer forma, acho que o resultado é justo e que satisfaz plenamente as nossas pretensões, embora o objectivo passasse pela vitória”. O Almada encontra-se na liderança do campeonato mas Élio Santos não quer embandeirar em arco. “Sempre temos dito, e continuamos a dizer, que o nosso objectivo principal passa pela manutenção para estabilizar o clube nesta divisão. A Direcção tem um projecto que consiste em levar o clube no espaço de cinco anos a uma divisão superior. Mas, neste momento, só podemos pensar jogo a jogo”.

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