Com tanta chuva e desperdício
só podia dar mesmo empate
A chuva intensa que caiu na tarde de domingo sobre o relvado do campo António Marques Pequeno, em Corroios, prejudicou seriamente o futebol praticado pelas equipas em confronto.
A primeira parte foi mesmo uma autêntica lotaria porque, com o campo alagado, a bola não rolava, comprometendo o espectáculo e a própria integridade física dos jogadores. Com um índice técnico mais apurado, a CP Corroios foi claramente a equipa mais prejudicada com o lastimável estado do terreno de jogo, e só no segundo tempo, quando a chuva abrandou um pouco, os locais se superiorizaram, criando algumas boas chances de golo, que não seriam aproveitadas gorando assim a hipótese de poder chegar ao segundo lugar do grupo antes da derradeira jornada, no terreno do Azul e Ouro. Os visitantes abriram o marcador aos 25' na marcação de um livre directo, num lance em que o guardião da casa terá sido mal batido. Também na sequência de uma bola parada, num livre apontado de longe por Rúben, com André Rodrigues (o melhor marcador distrital da época transacta) com um toque subtil de cabeça a desviar para o empate aos 35'.
O resultado de 1-1 ao intervalo não sofreu alteração no período complementar, apesar das boas ocasiões criadas pelos homens da casa, que ficaram a dever a si próprios, o triunfo neste jogo.
O árbitro João Borges fez um bom trabalho, e prolongou o tempo de intervalo com a esperança bem-sucedida de que a chuva abrandasse, o que veio a acontecer, permitindo a realização da segunda parte.
A Casa Povo de Corroios jogou da seguinte forma: Jery; Casimiro, Luís Duarte, Davidson (cap) e Odair (Damas); Rúben, Sílvio (Artur) e Ju (Bruno); Euclides (Cláudio), André Rodrigues (Ernest) e João Raimundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário