Não foi de forma nenhuma um grande jogo de futebol, muito longe disso, não só por culpa das condições atmosféricas que tornaram o campo quase impraticável mas também pela postura do adversário que abdicou de lutar pela conquista dos três pontos muito cedo.
Ao contrário do que é habitual, o C. Piedade foi obrigado a praticar futebol mais directo mas mesmo assim foi sempres a equipa mais perigosa, embora, em algumas ocasiões, se tivesse registado algum equilíbrio. Durante a primeira parte (31’), os piedenses lamentam que o árbitro tenha anulado, sem motivos aparentes para isso, um golo de Carlos Carvalho que encostou para o fundo da baliza, após cruzamento efectuado do lado esquerdo.
Na segunda metade do encontro, a supremacia do Cova da Piedade foi mais evidente e as situações de golo foram surgindo de forma natural com Travassos, Catota, Williams e Milton a desperdiçarem.
Resumindo e concluindo, a atitude competitiva dos piedenses foi muito forte mas a chuva e o vento acabaram por complicar bastante a tarefa que supostamente se previa muito mais fácil do que na verdade veio a ser.
FICHA DO JOGO
Jogo no Estádio Municipal José Martins Vieira, na Cova da Piedade
ÁRBITRO: Tiago Marques (Setúbal)
C. PIEDADE: Madureira; Tralhão, Gaspar, Pedro Henriques, Tiago Meira; Milton, França, Travassos (João Carmo, 78’); Carlos Carvalho (Catota, 64’), Rui Pereira (Williams, ao intervalo) e Edimar.
TREINADOR: Sérgio Bóris
Ao intervalo: 0-0
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