FUTEBOL Pelo facto de não ter a largura mínima exigida
Amora continua sem poder utilizar
Complexo Desportivo Carla Sacramento
Contrariamente ao que chegou a ser noticiado, já por duas vezes, afinal o Amora vai ter que continuar a jogar no Estádio da Medideira, pelo menos por enquanto.
As deficientes condições do emblemático campo de futebol, palco de grandes momentos de glória do clube, levaram ao estabelecimento de um protocolo com a Câmara Municipal do Seixal para a utilização do Complexo Municipal Carla Sacramento, inicialmente construído apenas para a prática do atletismo, como “casa” do Amora Futebol Clube nos jogos do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão.
Por falta de tempo útil para tratar do assunto junto da FPF o jogo com o Barreirense, relativo à 1.ª jornada, foi então anunciado como o último a realizar naquele espaço. Só que na vistoria feita à Carla Sacramento foi detectado que aquele recinto desportivo não tinha as medidas mínimas exigidas para a realização de jogos das competições federativas a nível de seniores. Neste sentido, enquanto a autarquia procedia às obras necessárias, o Amora viu-se na contingência de continuar a utilizar o Estádio da Medideira, apesar do péssimo estado do seu relvado.
Depois das obras concluídas, pensava-se então que o jogo com o Peniche fosse mesmo o último. Mas, feita nova vistoria, constatou-se que o relvado continua sem condições em virtude de não ter ainda a largura mínima exigida, que é de 64 metros. Desta forma, é já uma certeza que o jogo da próxima jornada com o Sintrense se vai realizar no Estádio da Medideira.
Quanto ao futuro, de concreto ainda nada se sabe.
Dadas as circunstância e na impossibilidade de resolver o problema num curto espaço de tempo “foi enviado para a Federação Portuguesa de Futebol um pedido para que esta autorize o Amora a jogar naquele espaço desportivo, de forma provisória, até ao final da época, mas até agora ainda não foi dada qualquer resposta”. Esta informação foi obtida e confirmada pelo nosso jornal junto do vice-presidente e vereador do pelouro de desporto da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos e do presidente da Associação de Futebol de Setúbal, Sousa Marques.
Faz-me imensa confusão embora vá apercebendo a pouco e pouco como se gasta o dinheiro dos contribuintes em estruturas, neste caso específico, desportivas que depois não servem para nada. E mais tarde ficam designadas como autênticos monos. Quem é que entende quer seja esta autarquia seja outra qualquer que construa um complexo com um campo para a prática de futebol mas que não tem as medidas mínimas. Foi falta de espaço para a obra? Um complexo apenas para a prática do atletismo? Mas isto é brincadeira? É por estas e por outras é que as câmaras estão endividadas em gastos sem qualquer sentido útil.
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