Foto: RECORD |
O ponto conquistado pela equipa encarnada é demasiado escasso face ao grande número de oportunidades criadas e desperdiçadas pelos seus jogadores que se mostraram profundamente desinspirados no aspecto da finalização, sobretudo durante a segunda parte.
Para a equipa insular, pode dizer-se que o ponto conquistado caiu do céu porque foi obtido num lance fortuito de bola parada praticamente na única vez que chegou com perigo à baliza adversária.
A primeira parte decorreu sem grandes motivos de atracção. Depois de um período de estudo mútuo o Benfica começou por tomar a iniciativa do jogo e num curto espaço de tempo conquistou três pontapés de canto, sem criar contudo grandes complicações para a defensiva forasteira. O Nacional, com uma equipa muito bem estruturada e devidamente organizada, procurava suster o maior pendor ofensivo do Benfica que atingiu o seu ponto mais alto aos 21 e 23 minutos, com Sancidino Silva e João Gomes a falharem duas boas ocasiões.
Na segunda parte o Benfica surge com duas alterações no seu xadrez e a equipa madeirense mais atrevida em termos ofensivos, com a subida no terreno de jogo de Camacho e Ariano. A partida teve então alguns momentos de equilíbrio mas passado pouco tempo os encarnados voltaram a assumir o comando resultando daí um lance em que João Nunes faz a bola bater no poste sendo depois afastada pelo guarda-redes, Rui Silva. O Benfica estava completamente por cima do jogo e o golo acabou por acontecer aos 72’ por intermédio de Diogo Rocha, assistido por João Gomes, após boa jogada de Eliseu Cassamá. Logo a seguir assistiu-se então a um festival de oportunidades desperdiçadas as mais flagrantes por Sancidino (80’) e João Gomes (82 e 84’). E, como quem não marca arrisca-se a sofrer, o Benfica acabou por consentir a igualdade a três minutos dos noventa na sequência de um livre lateral marcado sensivelmente a meio do seu meio campo.
A OPINIÃO DOS TREINADORES:
João Tralhão (Benfica): “O resultado é completamente desajustado ao que se passou em campo. Uma equipa que cria tantas oportunidades de golo tem que marcar mais vezes e depois não pode sofrer um golo como sofreu, num erro colectivo. Quem tem um nível de eficácia tão baixo arrisca-se a sofrer foi o aconteceu connosco”.
José Pedro (Nacional): “Qualquer equipa gosta de tirar pontos ao Benfica e nós não fugimos à regra. Mostrámos qualidade mas tivemos algum receio de assumir o jogo porque o adversário era de respeito. O nosso golo pode ter surgido num lance fortuito mas quando o Benfica marcou também estávamos a jogar com dez”.
FICHA DO JOGO
BENFICA 1 NACIONAL 1
Jogo no Campo N.º 1 da Caixa Futebol Campus, no Seixal
ÁRBITRO: José Figueiredo (Lisboa), auxiliares: Ilídio Silva e Ricardo Maio
BENFICA: Miguel Santos; Victor Lindelof (Eliseu Cassamá, 45’), João Nunes (Eusébio Bancessi, 90’), Rudinilson Silva, Pedro Rebocho; João Teixeira, Sancidino Silva, Filipe Oliveira (Filipe Nascimento, 45’); João Gomes, Bernardo Silva e Diogo Rocha.
TREINADOR: João Tralhão
NACIONAL: Rui Silva; Inigo, Gerson, Crespo, Roxo (Helton, 73’); Camacho (Cláudio, 77’), Bruno (Dani, 65’), Edgar; Fortes, Ariano e Flávio.
TREINADOR: José Pedro
Ao intervalo: 0-0 Marcadores: 1-0, Diogo Rocha (72’); 1-1, Helton (87’).
Disciplina: cartão amarelo para Ariano (69’); Sancidino Silva (89’); Flávio (90+2’); Dani (90+3).
Sem comentários:
Enviar um comentário