A equipa de Sines, entrou de rompante e logo no primeiro minuto viu a trave da baliza de Paulo Silva devolver uma bola atirada por Vítor Reis. Depois, passou a jogar-se de forma dividida muito pela zona do meio campo mas com mais posse de bola por parte do Vasco da Gama, situação que se manteve até aos 17 minutos altura em que conseguiu chegar, marcado na sequência de um pontapé de canto. O Paio Pires acusou o toque e reagiu de imediato assumindo sem rodeios o comando do jogo e só não foi para o intervalo com um resultado diferente porque os seus jogadores desperdiçaram, pelo menos, cinco ocasiões soberanas (25, 26, 28, 33 e 42’) para marcar, valendo numa delas o guarda-redes da equipa de Sines, que fez a defesa da tarde.
Na segunda parte, o Paio Pires entrou muito bem no jogo, voltou a ganhar ascendente e dispôs de mais uma mão cheia de oportunidades para marcar, mas a pontaria desafinada dos seus jogadores não permitiu a concretização, apesar de um último esforço final que encostou por completo o adversário às cordas.
O resultado final não ilustra nada o que se passou dentro das quatro linhas porque no cômputo geral o Paio Pires foi superior e a repartição de pontos pode considerar-se mesmo uma tremenda injustiça para a equipa alvinegra que na próxima jornada se desloca ao Montijo para defrontar o Olímpico que, nesta jornada, foi ganhar a Melides, por 2-0.
FICHA DO JOGO
Jogo no Campo vale da Abelha, em Paio Pires
ÁRBITRO: André Narciso (Setúbal)
PAIO PIRES: Paulo Silva; Bruno Almeida, Rafa, Márcio (Fernando, 80’), Adérito; João Martins, Telmo, Manuel Fernandes, Nelson Costa (Edi, 83’); Luís Almeida e Pedro Alves.
TREINADOR: Eduardo Santos
VASCO DA GAMA: Carlos Pereira; Chambel, João Nunes, Cadu, Filipe Silva; Vítor Reis, Hélder Gomes, Gerson Estrela (Eder, 81’), Micó; Diogo Filipe e Sandro.
TREINADOR: Joaquim Sezões
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: 0-1, por Diogo Filipe (19’); 1-1, por Luís Almeida (70’)
Disciplina: cartão amarelo para Luís Almeida (34’); Sandro (36’); Cadu (90+2’); Pedro Alves (90+2’)
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