Selecção de Setúbal foi vice-campeã nacional
A equipa representativa do distrito de Setúbal sagrou-se vice-campeã nacional de Futebol de Rua. A competição, que decorreu entre os dias 19 e 22 de Julho, em Beja, contou com a participação de 16 equipas de 13 distritos, além das regiões autonómicas dos Açores e Madeira e uma equipa composta pelos utentes da CAIS, de Lisboa. Entre as equipas presentes será de salientar uma de Tavira, em representação do Algarve, que foi obrigada a abandonar prematuramente a competição devido ao incêndio que devastou de forma trágica aquela região do país. Para chegar à final a equipa da nossa região derrotou na fase de grupos: Aveiro (12-6), Portalegre (19-3), (Beja (8-5), Bragança (9-3), Açores (7-6), Madeira (8-4); nas meias-finais, Lisboa (6-5). No jogo decisivo realizado debaixo de um calor tórrido, cerca de 38 graus, dirigido por Gustavo Sousa, presidente da APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, a equipa de Aveiro, bateu a equipa de Setúbal, por 8-7, numa partida muito disputada onde o resultado poderia pender para qualquer um dos lados. O terceiro e quarto lugar foram conquistados pelas equipas do Porto e Lisboa, respetivamente. Aurio "Puma", Fadu Baía, Gilmar Bruno, Fernando Silva, Bruno Filipe, Leo Soares, Carlos "Quaresma" e João Raimundo "Chefe" (que foi eleito um dos melhores guarda-redes do campeonato) são todos do Seixal. Quatro da Criar-T e os outros quatro da Santa Casa da Misericórdia do Seixal. O responsável pela comitiva foi o presidente da Criar-T, Fernando Marques e a equipa dirigida em campo por Carlos Codinha.
Depois do campeonato nacional, promovido pela Associação CAIS, será feita uma selecção dos melhores jogadores que irão representar Portugal no Mundial de Futebol de Rua que se realiza na cidade do México, entre 6 e 14 de Outubro. O Futebol de Rua é uma competição de âmbito regional, nacional e internacional que tem por principal objectivo o combate à fragilidade social, pobreza e exclusão. É direccionada a jovens em risco ou em situação de exclusão social, maiores de 16 anos, e visa promover, em cada um dos participantes, a auto-estima e o sentimento de pertença a um grupo, esbatendo as fronteiras sociais e dotando-os de um maior sentido de responsabilidade e de partilha de objectivos
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